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‘The Kids Menu’: uma boa relação com a comida começa na infância

Documentário The Kids Menu

Pensar em mudança de hábito dá uma preguiiiiça na gente, né? É super confortável fazer sempre tudo do jeitinho que a gente sempre faz, ainda mais quando o assunto é alimentação.

O ideal seria então, desde cedo, praticarmos escolhas mais saudáveis à mesa. Infelizmente, isso não é uma realidade, diante da enorme crise de obesidade infantil que o mundo todo enfrenta.

E é nas crianças que está a perspectiva de uma geração mais bem informada sobre alimentação. Eu não tenho filhos mas sempre estou interessada em saber mais sobre a relação dos pequenos com a comida, afinal, eles refletem muito dos adultos também.

Aí você pensa: “ah, então eu não sou mais criança, sou uma causa perdida”.

Não é não! Minha dica é justamente olhar para essa capacidade infantil em mudar hábitos e acolher o novo com tanta curiosidade para se inspirar e melhorar a relação com a comida.

Por isso hoje indico o documentário The Kids Menu (nesse link você vê o trailer e também como alugar). O filme de Joe Cross – diretor de Fat, Sick & Nearly Dead – fala sobre iniciativas que estimulam a aproximação de jovens e crianças com a comida de verdade.

É bem legal porque dá pra ver o quanto pequenas mudanças de hábito se confirmam, a longo prazo, como uma excelente forma de mudar a relação com a alimentação.

E também fica claro o impacto que a opinião da molecada tem na alimentação dos próprios pais: eles influenciam a casa toda quando se envolvem com uma causa!

A autoestima e o protagonismo das crianças crescem quando elas participam do processo, seja no plantio em uma horta, na escolha dos produtos em um supermercado ou mesmo da hora de cozinhar.

Não deixa de ser a mesma coisa com nós, adultos, não é vero? Quanto mais nos afastamos da comida, quanto mais terceirizamos nossa alimentação à indústria alimentícia, menos “donos” do prato nos sentimos.

Não quer dizer que precisamos ser radicais ou cozinhar todo santo dia. Mas tentar incluir o hábito na rotina, aos poucos, já é um excelente começo! 😉

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