Recentemente, vi uma entrevista da Ana Maria Gonçalves e do Lázaro Ramos no Fantástico, em que eles falaram sobre a importância de escritores negros conquistarem cada vez mais espaço na literatura brasileira. Ana Maria é a primeira autora negra a ocupar uma cadeira na ABL.
Esse avanço deixa claro: quando a diversidade é parte real da cultura, ela transforma a forma como enxergamos o mundo e as possibilidades ao nosso redor.
Como esse tema é um dos pilares do Além do Like, sigo pesquisando e mostrando o quanto questionar padrões (dentro e fora das redes) é essencial para repensar nossa imagem, nossas relações e até a forma como as empresas se posicionam.
Afinal, enxergar o mundo por outros ângulos é o primeiro passo para qualquer transformação, seja ela pessoal, social ou corporativa.
Pequenos passos, grandes impactos: diversidade e curiosidade no ambiente corporativo
Avançamos muito nessas pautas na última década, mas também houve retrocessos. Em 2025, várias empresas suspenderam seus programas de diversidade, incluindo gigantes como Meta, Disney, McDonald’s, Boeing, Ford e outras.
Um fato curioso é que neste ano de 2025 trabalhei na nova edição do meu livro e tentei achar fontes que pudessem falar sobre este assunto em algumas dessas big techs aqui no Vale do Silício, mas ninguém quis se comprometer já que o clima era de incerteza.
Ainda assim, o simples fato de o tema estar em debate já é um avanço. No Brasil, o recente caso da Vale é emblemático.
A demissão de uma executiva após declarações contra políticas de diversidade gerou repercussão negativa e reforçou como a percepção pública e interna está cada vez mais atenta a esses temas.
Imagem corporativa precisa ter consistência
Em tempos de redes sociais, atitudes “de fachada” não se sustentam (ainda bem!).
Sendo assim, não é mais sobre “cumprir cotas”. A diversidade pode trazer um impacto real quando acompanhada de curiosidade, escuta ativa e abertura para diferentes formas de pensar.
Um artigo da The Atlantic mostra que a diversidade de pensamento — não apenas demográfica — é o que realmente gera resultados concretos nas empresas, evitando erros de percepção do mercado e fortalecendo a cultura organizacional.
Cultivar esse tipo de mentalidade pode transformar as empresas, tornando-as mais inclusivas, criativas e alinhadas às expectativas de clientes, colaboradores e da sociedade como um todo. Eu acredito nisso!
Como o pensamento crítico e a curiosidade fortalecem a diversidade nas empresas
Sem dúvida, a ascensão da inteligência artificial se conecta ao tema da representatividade. Navegar por essa nova era de forma ética exige mais do que técnica: requer curiosidade, senso crítico e disposição pra escutar e enxergar o que é diferente.
É inegável que as tecnologias estão mudando a forma como nos comunicamos, trabalhamos e tomamos decisões. E é justamente aí que o pensamento crítico se torna indispensável.
Reconhecer vieses e questionar padrões é uma forma de exercitar o pensamento crítico; algo indispensável pra construir ambientes corporativos mais diversos, criativos e conscientes.
E talvez seja justamente essa consciência o que continuará nos distinguindo das máquinas.
Palestra Além do Like: diversidade, curiosidade e pensamento crítico nas empresas
Se você quer que sua empresa realmente viva a diversidade na prática, é preciso incentivar as pessoas a ampliarem seus olhares. Minha palestra, baseada no Além do Like, convida a questionar padrões e desenvolver pensamento crítico.
Equipes curiosas e flexíveis fortalecem a cultura corporativa e impulsionam a inovação. Assim, a imagem da marca se torna o reflexo disso.
Quer saber mais? Entre em contato e vamos conversar!
